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Rafael Hanuman



DOUGLAS ZUNINO POESIA MARGINAL

DOUGLAS ZUNINO
POESÍA MARGINAL
BLUMENAU



LLEGADA
Porque algo
medita

Algo cree;
Me incita...

Fascina...

Ilumina;
Porque algo me inclina,
llego a Ti.



Figura folclórica de la cultura blumenauense, Douglas Zunino lleva consigo la identidad de la poesía marginal, en una sociedad fascinada por el tradicionalismo y el reaccionarismo.

Este hecho que estigmatiza y simplifica el análisis de su producción literaria, se convierte en la visión de otro artista. Aquello, para los teóricos, argumento, para mí es fuego puro.

Tuve la suerte de convivir durante 6 años con Douglas, y no solo escuchar sus poesías: pude verlo componerlas. Respiré el aire que lo motiva, sufrí los conflictos de su sociedad.

Aquello, para unos, falla, para otros, combustible, ¡y para otros falla y combustible! Que se vayan al diablo las convenciones... Para el artista todo es arte.

Al maestro, mi pequeño registro
DOUGLAS ZUNINO POESIA MARGINAL



PERFEIÇÃO

Enfim a perfeição

A perfeita abstração

a verdadeira feição

a humanidade utópica

Enfim! Enfim a beleza:

A áurea utopia
DOUGLAS ZUNINO POESIA MARGINAL



BOCAS
Bocas que olham
Bocas que ouvem
Bocas que sentem
Bocas que pensam

Bocas que lembram
Bocas que unem

Bocas que separam

Bocas que se fecham
Bocas que se abrem

Bocas rosadas de pura seda

Bocas de sede
Bocas que cedem
ao pavio solto da paixão

Bocas que cantam;
e encantam o som...

Bocas que fazem o amor;
Bocas que exprimem: o significado.



PELO GANGES
Pelo Ganges Passa minha imagem.

Miragem. Passa o que se ama. Passa meu capricho.

Passa minha volta, passa meu desejo.
Mistério de quem sonha;

Passa minha ânsia;

esqueço minha tristeza;

Passa minha sorte,

Passa um charme, Minha névoa
Passa uma canção, Passa um rio em mim

Passa meu coração
DOUGLAS ZUNINO POESIA MARGINAL



CÁLICE
Beber no cálice da amargura

O que antes era doçura
O que, antes, era doce

E transformá-lo em ventura
DOUGLAS ZUNINO POESIA MARGINAL




SOL NEGRO
Ergui o templo da linguagem,
à minha semelhança e imagem;

Sobrevivi à todas as formas de pressão;
Ao sim e ao não

Me perdi entre meus pares,
me encontrei em todos os lugares,

No mínimo movimento
Em todas as direções

Sinto o pulsar desenfreado das minhas veias;
Bombeando meu pânico
Meus olhos ardem

Feixes de luzes confundem minha vista:
Qualquer erro pode ser letal
Sinto o arrepio no momento crucial

Misturo-me à frenética multidão
Tenho que cumprir a missão...
Tenho que realizar a tarefa...
Tenho que entregar o que está em minhas mãos

Todos saberão neste dia sobrenatural
Um sol negro incendeia tudo.



PERDAS
Ame sem dor

Trabalhe sem dor

Converse sem dor

Acredite sem dor

Se desespere sem dor

Tenha alegrias sem dor



Seja humano sem dor

Encante-se sem dor

Observe sem dor

Seja crítico sem dor



Se apaixone sem dor

Grite sem dor

Aceite...
DOUGLAS ZUNINO POESIA MARGINAL



UM A MAIS
Sou mais um, Sou mais um


No trem, No ônibus, No metrô

Sou mais um, Sou mais um


Sem passado, presente, futuro

Na fila, No meio do barulho


Um a mais



Cruzando apressado a rua

Pensando em uma mulher toda nua

Sou mais um na avenida sem ter o prazer



Soma que não significa nada

Estatística de coisa nenhuma

Sou mais um, Um a mais

Catando moedas para sobreviver

Enchendo a cara para poder me esquecer

Um a mais


Na favela,
fora da panela,


No estádio gritando gol sem amor,


Com os nervos à flor da pele

Sou mais um sonhador anônimo


Genérico cidadão, sem ter o que dizer



ÍNDICE
Chegada 01

Pegadas 08



(o que...) 10

(Será?...) 20

Nas Nuvens 27

Fortaleza 31



Teu nome 33

Elixir 37

Apesar 46



Em cartaz 54

Perdas 61

Quero-quero 69



Estar Sozinho 70

Mãos vazias 71

Um novo lugar 72



Números 99

Rainha da noite 108

Silêncio 109



ESTE VALE
Este vale de fluoxetina, este vale
Esta sina, essa sanha assassina

Abismo onde cismo sorrateiro, espinhoso,
no vale silencioso

Erradio, Arredio
Por dentro este vale de sombras

Enchente de lágrimas
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