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Rafael Hanuman




2024/09.EL SER
HUMANO MUSULMÁN



Se eu perguntar a uma pessoa comum e corrente o que é ser um muçulmano, muito provavelmente ela me responderá que é alguém que hora ajoelhado 5 vezes por dia, voltados para Meca, as mulheres se vestem dos pés à cabeça, os homens usam saia, não bebem álcool, não comem carne de porco, e, misturarão outras restrições, de outras religiões conhecidas, no meio da lista.

Se eu fizer a mesma pergunta a um muçulmano, certamente ele acrescentará o jejum do Ramadan, a Peregrinação do Hajj, a Caridade, o Zakat, o Salat-AlJumma, a carne Halal, e, dependendo ser for Sunita ou Xiita, acrescentará as restrições e indicações de sua interpretação do Sagrado Corão; há o que é obrigatório, o que é recomendável, e o que é desejável.

E tudo isso estará correto. E há aqueles que não são muçulmanos e sabem de tudo isso. E há aqueles que fazem tudo isso, independentemente de serem ou não muçulmanos. Um infiltrado, por exemplo, pode fazer tudo isso. Pode ter aparência árabe e falar árabe como língua primária, como habitantes do Líbano, país natal tanto muçulmanos como cristãos.

Agora vamos mais além. Sempre há que se ir mais além. Senão, não há porque o leitor vir até aqui gastar tempo.

Pergunta 1: quais dessas atividades não podem ser realizadas por não-muçulmanos? Nenhuma.

Portanto, o que define um muçulmano é, muito naturalmente, a pergunta oposta.

Pergunta 2: Quais atividades somente podem ser realizadas por muçulmanos?

A pergunta é grave e deixo a resposta para o único que pode responder isso, ou seja, O Profeta Mohamad(SAWS):



Al-Anfal 15/16

Ya ayyuha allatheena amanoo itha laqeetumu allatheena kafaroo zahfan fala tuwalloohumu al-adbara. Waman yuwallihim yawma-ithin duburahu illa mutaharrifan liqitalin aw mutahayyizan ila fi-atin faqad baa bighadabinmina Allahi wama/wahu jahannamu wabi/sa almaseeru



Óh! Muçulmanos, quando enfrentardes em batalha aos incrédulos, não lhes volteis as costas fugindo. Aquele que, nesse dia, lhes fugir, a menos que seja por estratégia, ou para reunir-se com outro grupo, incorrerá na abominação de Deus, e sua morada será O Inferno. Que funesto destino!





Lutar pelo Islam é resposta. Lutar pelo Islam é a única atitude que um infiltrado-espião-inimigo do Islam, não realiza no lugar de um muçulmano.

Um muçulmano luta pelo Islam. Um muçulmano sempre está do lado do Islam, ao lado dos muçulmanos, comprometido com as causas do islâmicas, convidando os demais à oração, pregando as virtudes que o recobrirão no Dia do Juízo. Um muçulmano não faz acordos com os inimigos do Islam, e que prejudiquem os muçulmanos.

Há muitos preceitos, e todos eles são expressões da Misericórdia, da Misericórdia de Deus para com os homens, ou da misericórdia dos homens por outros homens. A caridade é expressão da Misericórdia pelos mais fracos. Quem sente misericórdia por si mesmo é só um fraco, e quem sente misericórdia pelos mais fortes é um adulador.

Os demais preceitos são misericórdia para os homens, e são uma escola que transforma seres animalescos em homens de verdade. A peregrinação, a oração, o encontro semanal, não comer carne de porco, etc... É a escada que leva os homens aos seus graus mais elevados. E nesse estágio mais elevado os homens têm uma causa. Nesse estágio homens lutam por uma causa.

Obviamente isso não se restringe ao Islam. Toda a existência é assim. A família, por exemplo, é um conjunto de pessoas que lutam para ficarem juntas: um homem e uma mulher que se separam no primeiro inconveniente, não são uma família. São um amontoado de gente. Ser da família é se sacrificar pela família, defender a família, querer o melhor aos familiares, lutar pela família.

Ter uma causa política é lutar por essa causa política, é dedicar tempo a essa causa política, é ser voluntário pela causa política, é estudar e debater os princípios e fins de tal causa política, é tolerar membros de um partido que pensam diferente para juntar esforços, é melhorar ou reduzir sofrimentos. Ter uma causa política é pertencer a algo acima de si mesmo. É ser-humano.

Ter uma causa é a expressão da inteligência. Lutar por uma causa é a expressão da divindade acima do animal, e da crença no que é divino. Buscar o próprio bem-estar não é ter causa, e quem pensa isso não tem inteligência. Animais não têm inteligências nem causas. Eles só se alimentam, se abrigam, reproduzem, se agridem mutuamente, e morrem. Os ocidentais, no geral, estão se comportando dessa maneira.

Eu não falo sobre dois assuntos: um é o Sufismo, outro são processos criativos. Mas esse texto está diretamente ligado com uma profundidade da espiritualidade e com o processo de criar seres-humanos. E a abrangência disso, agente pode analisar nossos super-ricos, ao ver uma pessoa que tem 150 bilhões de dólares pensar que conseguirá algo mais com 50 bilhões a mais. Entendam o animalesco e total falta de inteligência.

Eu tomo esse exemplo para mostrar que ficar infinitamente rico não é ter uma causa, é demência. Ter milhares de quiilômetros de terra a mais, a custa de milhares de vidas arruinadas é demência. E o caso da Palestina invadida é o assunto que revela tudo isso, desde infiltrados no Islam, a demência dos ricos ocidentais. Também revela tanta gente inteligente, renegando a propaganda, e se manifestando corajosamente cada um em seu país.

Desde que eu cheguei ao Brasil, eu fiquei observando os outros muçulmanos. Principalmente quando invadiram a Palestina. Fiquei observando quem se manifestava, quem propunha algo para ajudar outros muçulmanos.. E foram muito poucas manifestações de muçulmanos brasileiros. E eu, convertido sunita, me envergonhei com os acordos entre sunitas sauditas e judeus, o que facilitou muito a morte dos Palestinos. As máscaras caíram. Quem não luta pelo Islam não é muçulmano.

Ao mesmo tempo vemos, até a presente data, milhares de pessoas se manifestando na frente de edifícios governamentais, sendo presos pelos Palestinos. Gente que nem muçulmana é, expressando sua misericórdia pelos mais fracos. Governos socialistas e comunistas indo de encontro ao problema. Africanos indo à corte internacional denunciar o crime cometido contra os Palestinos. Isso é uma atitude mais muçulmana que aquilo visto em muitos muçulmanos ortodoxos da liturgia, secos de fé.
O QUE É SER-HUMANO ISLÂMICO
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