Rafael Hanuman

Nos últimos dias, conversando sobre rock, com um grupo de jovens rebeldes, entre 13 e 15 anos, meninos e meninas; Por conta de uma camiseta de DIO (não Deus, longe, muito longe disso) que uma delas estava usando. Essa menina me perguntou se eu preferia DIO ou Ozzy. E eu respondi Ozzy. Porque na época em que DIO era o vocalista do Black Sabbath, as bandas já estavam gravando tributos de rock, como Native in Black, como se o Sabbath já estivesse morto. E o Black Sabbath só foi considerado renascido quando Ozzy voltou. Simples assim. Ninguém gostava de DIO nos vocais. Sinais de outros tempos. Outros rocks.

Mas acontece que fiquei ouvindo o tal DIO, e percebi que é algo que agrada quem está começando a ouvir rock. Depois coloquei um álbum do Pretenders de 1981. Minhas primeiras lembranças musicais. E aconteceu exatamente o oposto. Não era exatamente o que eu queria ouvir. Então coloquei um álbum de 2020. Bem, então... assim sim... assim é. E como estou feliz por ter bandas musicais que envelheceram junto comigo, no seu trabalho musical. E eu era obcecado por essa mulher quando era criança. E, vamos encarar juntos, ainda sou. A adoração de cima a baixo...